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Parasitas da resistência alheia

por Carlos Guedes, em 17.10.13

O título resume o que eu penso sobre o Adriano Moreira e o Mário Soares.

 

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publicado às 17:43

A ponte é [e continuará a ser] uma passagem...

por Carlos Guedes, em 17.10.13
Continuemos, pois, a viagem. A pé, de autocarro, de triciclo ou de patins. E não, este não é um post sobre o Arménio Carlos. E sim, eu acho que a decisão da CGTP (e não do Arménio Carlos) foi sensata. Insensato foi o braço-de-ferro com o Governo quando não se está na disposição de o vencer.

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publicado às 14:25

Bloquear o porto de Lisboa

por Alex Gomes, em 17.10.13

No dia 19 de Outubro vamos bloquear o terminal de Alcântara do Porto de Lisboa, após a concentração da CGTP às 15h, em Alcântara. Vamos interromper a circulação de mercadorias no principal terminal de transporte marítimo de Portugal. Vamos apoiar a greve em curso dos estivadores.

Queremos parar um processo de precarização, reforçando a luta concreta no porto de Lisboa. Queremos fazer crescer outras lutas, noutros sectores da economia, noutras áreas da vida. Queremos dizer bem alto que o problema é a exploração e a acumulação obscena de recursos por uns poucos. Queremos dizê-lo numa linguagem que não possa mais ser ignorada. Queremos parar a economia e colocá-la nas nossas mãos.

O porto de Lisboa é uma plataforma comercial de dimensão internacional, europeia e atlântica, e um dos pontos mais evidentes da campanha de desvalorização do trabalho e também da resistência que a ela se opõe. Esta luta, a nossa luta, é internacional.

Os protestos do dia 19 de Outubro são uma escalada na luta, que deverá continuar até 26 de Outubro na manifestação do Que Se Lixe a Troika e por aí fora. Vem para a rua. Traz as tuas capacidades, as tuas dúvidas, a tua revolta. Vamos transformar a rua numa força em comunicação com todas as lutas, do trabalho ao desemprego, das pensões à miséria.

Esta é uma convocatória aberta e múltipla. Esta é uma convocatória sem porta-vozes nem dirigentes. Esta convocatória é de quem a apanhar.

 

 

 

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1415402982010533/

 

 

 

 

 Este bloqueio ira decorrer depois da marcha da CGTP "com os pés sobre rodas" apesar da "decisão ilegítima, prepotente, arbitrária e antidemocrática e, uma vez mais, em confronto com direitos, liberdades e garantias constitucionais", apelando "a que na passagem rodoviária seja expresso um forte, sonoro e vibrante protesto na deslocação para a Concentração final."

 

 

 

 


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publicado às 01:49

André Freire escreve hoje no Público, dia 16 de Outubro, que se junta a Rui Tavares para defender uma nova aliança em torno da democracia, do estado social e do quadro constitucional. Um acordo que exclua os partidos que estão no governo e no qual o PS esteja incluído. A proposta mais concreta é defendida por André Freire que propõe a base de um “arco constitucional e democrático” capaz de superar o “arco da governabilidade” que tem condicionado quase sempre o PS para a sua direita.

 

Parece genuína a proposta de André Freire propor novas alianças sociais e políticas que não incluam os atuais partidos do governo e que coloquem a defesa do estado social e da constituição no centro da sua agenda. Mas chegará esse centro estratégico como base de uma alternativa política?

 

André Freire dá a resposta na segunda ordem de razões justificativas deste “arco constitucional e democrático”. É que para o próprio esta ideia teria a capacidade de “mostrar à exaustão que, mesmo com políticas de austeridade, seria possível atuar de forma diferente, de forma mais equitativa”. É uma frase isolada, é certo, mas que levanta as grandes interrogações e problemas da proposta.

 

É que a verdade é que não é possível defender o estado social e a democracia no quadro da austeridade. A luta pelo estado social é absolutamente indissociável da luta contra austeridade como modus operandi da governação económica. A luta pela democracia e os serviços públicos é indissociável da luta contra a dívida e contra troika. É por isso que a austeridade começou (ainda com os PEC´s, não nos esqueçamos…) no quadro constitucional que temos.

 

E a conclusão é simples: se a destruição do estado social e do quadro constitucional que temos se faz tendo como pressuposto o pagamento da dívida a taxas de juro absurdas e a pretexto do aplicação das metas do memorando da troika, então só a luta contra a troika e o consenso contra a dívida podem ser as bases para a defesa do estado social e da democracia.

 

Concluiu André Freire que “o PS precisa de uma nova política de alianças para defender a democracia”. O PS dirá das suas escolhas. Mas sempre que insiste no compromisso do memorando, no compromisso com a regra de ouro, no compromisso com a austeridade inteligente e equitativa e com o honrar dos compromissos de pagamento que temos, posiciona-se a anos-luz de conseguir defender a democracia e o quadro constitucional.

E essa é uma escolha do PS. Que não é condicionada nem pela sua direita, nem pela sua esquerda. É uma escolha sua, de um programa que subscreve e de uma proposta política que faz para o país.

 

Dessa escolha poderão resultar alianças, certamente. Mas nunca uma aliança para um Governo de Esquerda.

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publicado às 00:47




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