Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Muitos de vós já devem conhecer a personagem, o Marcos Feliciano. Pastor e deputado pelo Partido Social Cristão, é um acérrimo defensor de tudo aquilo que imaginam: "cura gay", aborto ilegal, etc. Mas a luta pelos lados de cá é diferente. No Brasil, o aborto continua a ser crime e quem o faz é perseguida, quando sobrevive. O aborto ilegal e sem condições de saúde é a 3ª causa de morte das mulheres no Brasil. E do lado que defende a perpetuação desta tragédia nacional temos este senhor.
Apesar da gargalhada imediata que provoca este argumento em qualquer pessoa inteligente, temos de ter em mente que este senhor - e os César das Neves desta vida - são um perigo mortal para as mulheres, bonitas na Sibéria ou feias no subúrbio excluído duma qualquer capital internacional. Mas são também um perigo para a saúde pública no geral. o seu combate deve continuar a ser uma prioridade para a esquerda em todo o lado. Porque em Portugal já chegámos ao século XXI, não quer isto dizer que podemos solidarizar-nos com as lutas do Brasil ou doutros sítios?
Por outro lado, temos a boa notícia vinda do Uruguai, em que no balanço feito 6 meses depois da legalização da IVG em hospitais públicos, os resultados são magníficos. Milhares de vidas humanas foram salvas das garras do aborto ilegal e sem condições. Mujica continua a marcar pontos.
"O Código Penal equatoriano proíbe o aborto, exceptuando casos em que a gravidez ponha em risco a vida ou a saúde da mulher ou quando a gravidez resulte da violação de uma mulher considerada idiota ou demente." (Women on Waves)
O presidente Rafael Correa deixou bem claro há uns meses atrás que nunca permitirá a legalização do aborto por esta ir em contra da suas crenças religiosas:
@Yuli_michu Soy católico y no permitiré el aborto, pero coherencia también significa respetar la libertad de pensamiento.
— Rafael Correa (@MashiRafael) December 3, 2012
async src="//platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8">