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O Belmiro de Azevedo e o Soares dos Santos, cujas fortunas mais que duplicaram entre 2012 e 2013, encontraram no Banco Alimentar contra a fome e nas suas campanhas a forma, ética e moralmente, mais desprezível - o aproveitamento do sofrimento gerado pela miséria e penúria da grande maioria dos portugueses - de aumentarem consideravelmente as suas vendas e os seus lucros.
Pior de tudo: dois dos grandes beneficiados - não é preciso ir mais longe, veja-se a recente descida do IRC (ao contrário da manutenção nos mesmo valores do IRS e IVA) - do saque colectivo a que estamos sujeitos, pretendem, através dessas campanhas, aparecer junto da população, não nessa qualidade, mas antes como os "padroeiros da boa vontade".
Respeito as boas intenções de quem participa e colabora nessas campanhas, mas que tod@s tenhamos consciência que o assistencialismo - é disso que se trata - é a pior resposta, porque iníqua e inconsequente, de combater e pôr fim à pobreza.